segunda-feira, 6 de abril de 2009

E a questão de hoje é..

Que seria de mim sem a estupidez humana?

Resposta: Absolutamente nada. Bato palminhas à anormalidade de alguns habitantes com quem tenho que (in)felizmente partilhar o ar que respiro. As relações humanas geralmente partem de virtudes, crescem com a admiração destas e destroiem-se com frequência devido ao desvio da atenção para coisas que não a merecem.

É obvio, aliás, é tradição que quem se lixe sejam os que têm o discernimento para separar o importante do que não vale a pena ... A solução? Está na exploração dos defeitos, está em meter a lupa no que outrora não conseguiamos ou não queriamos ver. Rapidamente nos apercebemos que a perfeição que nos prendia tem o grande do prefixo de negação "IN" atrás e que acabamos de perder tempo com mais um aborto reanimado com ausência de massa cinzenta. Remédio Santo.

Tenho vindo reparar que nem toda a gente se dá ao "luxo" de o fazer, porque realmente ser pisado dá muito menos trabalho do que dar ao pedal. Quando vejo isto, enquanto o meu sentimento para com estas pessoa oscila entre a pena e a vontade de rir, dou graças por ter amor próprio.

A conclusão? Cada vez gosto mais de mim e por consequência, cada vez gosto menos de ti. Toma toma toma!

domingo, 5 de abril de 2009

Expressão pessoal?


O que antigamente era visto de forma preconceituosa como atitude de rebeldia com direito a reprovação, é hoje aceite (ou pelo menos deveria ser), pela sociedade com naturalidade como forma de adereço, de expressão pessoal, de estilo, de bem-estar. Formas que foram e são utilizadas noutras culturas, por outros povos sem nunca significar menos dignidade, apenas uma questão cultural.
Tudo depende realmente da inteligência de cada um de saber usar as modas, neste caso específico, os piercings - quando não haja perigo especial para a saúde.

A questão é que os adereços não fazem a pessoa, tal como a roupa que se usa ou a música que se ouve e, por consequência, ninguém é mais nem menos que outro alguém por determinada atitude que toma perante o seu corpo.
No entanto, uma grande parte das pessoas cresce num seio em que lhes é ensinado que "gostos não se discutem" o que faz bastante sentido e seria uma excelente ideia se não vivêssemos num mundo de aparências em que se um determinado indivíduo ouve Heavy Metal não existe qualquer mal, mas se por acaso cai na loucura de se expressar fisicamente como fã desse estilo musical já tem direito a fazer companhia a Jesus Cristo na Cruz. Ou seja, hoje em dia o que fazemos não importa, a nossa inteligência não interessa, a nossa personalidade e os nossos valores muito menos, se não agimos consoante o resto da humanidade ou pelo que esta espera de nós.

Algo que é bastante criticado são as modas, o facto de as pessoas andarem todas iguais e a verdade é esta: não se pode dar literalmente um "pum" neste Globo Terrestre que vem logo uma cambada de mongos intoxicar o restante ar puro. Qual é então o mal de se querer ser diferente, de se ambicionar uma forma de expressão através de um adereço menos usual? Será que vem com adereços contagiosos de criminalidade ou de toxicodependência? Ou então, será tão perigoso como a barra de ferro que atravessou o lobo frontal de Phineas Gage alterando-lhe completamente a personalidade ao ponto de "Gage deixar de ser Gage"? Define as nossas atitudes ao ponto de ser reprovável? E que é feito da personalidade e do direito ao estilo próprio? Elucidem-me por favor!!